Pensando agora, vejo que sempre me disseram que eu escrevia bem. Primeiro, foram as cartas na adolescência e as redações no colégio. Quando fiz vestibular, como prêmio pela redação, ganhei uma bolsa para os primeiros seis meses de faculdade. No trabalho, foram elogios espontâneos aos relatórios, fossem eles sobre o uso de produtos químicos por uma indústria, sobre a composição acionária de uma siderúrgica ou sobre os planos de investimento de uma mineradora. Há poucos anos, a troca de e-mails entre parentes levou uma prima, Patrícia, a insistir comigo que eu tinha que escrever. Mas sobre o quê, onde e para quem?
Mais recentemente, uma amiga editora, Mônica, criou um projeto para uma revista destinada a identificar e divulgar as coisas bacanas do Nordeste e dos nordestinos e, sabendo de minhas origens pernambucanas, ela me disse que minhas sugestões para matérias seriam bem vindas. Ela não podia imaginar que isso faria meu sangue nordestino aflorar e gerar um verdadeiro tsunami de idéias que quase a afogaram!
Deixei-a se debatendo no turbilhão e embarquei para Paris que eu não visitava havia uma década, presente de aniversário de meu grande amigo Carlos. Apesar de feliz por estar lá, fiquei com um aperto no coração com a perspectiva de perder três dos encontros semanais com as amigas de Ginásio, turma da qual Mônica faz parte. E foi assim que, para manter o contato bem vivo, comecei a escrever uma espécie de Diário de Bordo que mandei via Facebook, para aquela turma e para algumas outras amigas e parentes.
Acabou que o Diário cobriu apenas nove dias dos vinte que fiquei na França, mas, para minha grande surpresa, foi o suficiente para que à voz solitária de Patrícia se juntasse um coro insistindo que eu tinha que escrever, publicar, o que fosse! Na volta, Mônica até sugeriu que eu terminasse o Diário para que pudéssemos apresentar um “boneco” para uma amiga dela editora, mas não deu tempo, pois as idéias sobre matérias nordestinas continuaram pipocando e ela acabou sucumbindo ao tiroteio e me chamou para colaborar com a “LÍCIA”!
Mais recentemente, uma amiga editora, Mônica, criou um projeto para uma revista destinada a identificar e divulgar as coisas bacanas do Nordeste e dos nordestinos e, sabendo de minhas origens pernambucanas, ela me disse que minhas sugestões para matérias seriam bem vindas. Ela não podia imaginar que isso faria meu sangue nordestino aflorar e gerar um verdadeiro tsunami de idéias que quase a afogaram!
Deixei-a se debatendo no turbilhão e embarquei para Paris que eu não visitava havia uma década, presente de aniversário de meu grande amigo Carlos. Apesar de feliz por estar lá, fiquei com um aperto no coração com a perspectiva de perder três dos encontros semanais com as amigas de Ginásio, turma da qual Mônica faz parte. E foi assim que, para manter o contato bem vivo, comecei a escrever uma espécie de Diário de Bordo que mandei via Facebook, para aquela turma e para algumas outras amigas e parentes.
Acabou que o Diário cobriu apenas nove dias dos vinte que fiquei na França, mas, para minha grande surpresa, foi o suficiente para que à voz solitária de Patrícia se juntasse um coro insistindo que eu tinha que escrever, publicar, o que fosse! Na volta, Mônica até sugeriu que eu terminasse o Diário para que pudéssemos apresentar um “boneco” para uma amiga dela editora, mas não deu tempo, pois as idéias sobre matérias nordestinas continuaram pipocando e ela acabou sucumbindo ao tiroteio e me chamou para colaborar com a “LÍCIA”!
E foi assim que me vi “jornalista” de uma hora para a outra e adorando a aventura de escrever e de resgatar minhas raízes. Mas parece que agora que soltei o verbo, aliás, a pena, ou melhor, o teclado, quero mais, pois com a perspectiva de haver um leitor, quem sabe, para meus escritos, parece que variados assuntos que eu já achava interessantes, ficaram ainda mais e eu, com muita vontade de contar esses “causos” para quem quiser ouvir ou ler.
Nasce então esse meu blog que dedico a Patrícia, Mônica, Carlos e ao resto da torcida. Dedico-o também a Cássia que há tempos insistia para eu ter um blog para contar a respeito de meus "achados" sobre Sustentabilidade e que me ajudou a montar esse. Obrigada, queridos!
Fotos: arquivo particular.
2 comentários:
Dulcinha,
Até que enfim....
Agora muitos poderão compartilhar de seus relatos tão ricos.....
Ainda bem q tive muitas oportunidades de participar a vivo e a cores de muitos...
PARABÉNS !!!!ESTÁ O MÁXIMO !
Cássia
Dulcinha
Até que enfim !!!!!!!!!!
Está o máximo !
PARABÉNS
Cássia
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